O brotar de folhas duras, pontiagudas e em forma de agulha num zimbro que normalmente tem uma folhagem macia e em forma de escalda é um mecanismo de defesa da planta.
Na natureza, alguns animais alimentam-se de folhas macias, especialmente de plantas jovens de zimbro. As plantas sentem-se então ameaçadas e são stressadas. Como resultado, as plantas desenvolvem uma folhagem pontiaguda e dura nas áreas roídas para contrariar a navegabilidade selvagem desta forma.
Poder-se-ia comparar este comportamento com o do ouriço-cacheiro, que se enrola em perigo e mostra apenas as suas espinhas pontiagudas aos predadores.
Este comportamento pode ser observado em várias espécies de zimbro, tais como o zimbro chinês Itoigawa (Juniperus chinensis shimpaku var. itoigawa) ou o zimbro fenício (Juniperus phoenicea). Para evitar a brotação de pontas duras, especialmente plantas jovens não devem ser podadas nos primeiros 2 anos.
No entanto, mesmo em plantas já mais antigas, este mecanismo de defesa pode por vezes ser observado quando estas são fortemente podadas. É portanto aconselhável realizar podas parciais mais pequenas do que as podas pesadas anuais. As plantas devem ser observadas após cada poda e a poda deve ser adaptada ao comportamento das plantas.